O que é a seleção e o planejamento de projetos?
A seleção de projetos é o processo de delinear e escolher o próximo empreendimento para uma equipe. Em geral, os projetos competem por recursos, portanto, você deve considerar as demandas e as metas de cada projeto em potencial e priorizá-las adequadamente.
A maioria das empresas tem vários projetos potenciais esperando aprovação em um determinado momento. Empresas bem-sucedidas criam um processo padrão para comparar esses projetos entre si, a fim de determinar a próxima melhor opção.
Depois de escolher um projeto, as próximas etapas da empresa são delinear o projeto e criar um plano de projeto. Para obter mais informações sobre o planejamento geral de projetos, consulte nosso guia de planejamento de projetos.
Quem é responsável pelo processo de seleção do projeto?
Com frequência, as lideranças de uma empresa classificam a prioridade do projeto, mas a experiência de um gerente de projeto também é bem-vinda no processo de seleção.
Função do gerente de projeto na seleção de projetos
Um gerente de projeto experiente costuma ter conhecimentos e habilidades específicos que um executivo de nível superior talvez não tenha, como, por exemplo, uma visão mais aprofundada dos riscos e dos requisitos de recursos de uma proposta. Um gerente de projeto também deve ter uma sólida compreensão das necessidades e dos talentos de suas equipes.
Os gerentes de projeto também podem atuar como porta-vozes dos executivos e influenciar a escolha do projeto e a forma como ele será executado. É essencial oferecer informações imparciais durante a seleção do projeto para que toda a equipe tenha a melhor chance possível de sucesso.
Uma das funções mais importantes de um gerente de projeto é atuar como elo entre a equipe e os executivos. Identifique os tomadores de decisão mais influentes e as prioridades deles para a empresa. Quando você oferecer contribuições, destaque os pontos fortes da sua equipe. Simultaneamente, não deixe de ser sincero em relação a eventuais lacunas nas habilidades ou nos recursos da sua equipe.
A função do gerente de projetos é oferecer uma visão única dos recursos gerais de uma empresa. Se você acredita que a sua empresa não tem os recursos ou o tempo necessários para um projeto, aborde esse assunto o mais cedo possível no processo de planejamento e seleção.
Depois que a empresa seleciona um projeto, o gerente de projeto deve iniciar o processo de planejamento. Monte seu plano de projeto e crie um plano de comunicação para fazer com que você e sua equipe se mantenham no caminho certo.
Quais são as áreas de foco de gerenciamento comuns na seleção de projetos?
A gerência geralmente se concentra em critérios como o orçamento total e o período de retorno do investimento, a disponibilidade de recursos e os potenciais de lucro e crescimento. Em contrapartida, um gerente de projeto pode entender fatores como gerenciamento de cronograma, riscos e o sucesso de projetos anteriores.
É importante entender as preocupações de seus executivos para poder amenizá-las. Além disso, conheça os pontos fortes e fracos da sua equipe para defender sua posição de forma adequada. O gerente de projeto deve reconhecer as preocupações de todos os lados e identificar e facilitar métodos para removê-las e garantir um projeto bem-sucedido.
Métodos de seleção de projetos
Você pode usar uma variedade de métodos de seleção de projetos. A maioria deles se enquadra em uma das duas categorias abaixo. Os métodos de otimização com restrições priorizam as vantagens numéricas e matemáticas, enquanto os métodos de medição de benefícios se concentram em conceitos mais acessíveis, como custo de oportunidade e períodos de retorno.
Métodos de otimização com restrições para seleção de projetos
Métodos de otimização restritos às vezes usam conceitos matemáticos complexos para levar em conta determinadas variáveis no processo de seleção de projetos. Em geral, envolvem números e dados concretos, e transformam problemas do mundo real em equações para ajudar a resolvê-los.
Veja a seguir exemplos de métodos comuns de otimização com restrições:
- Programação inteira: esse método prioriza números inteiros em vez de resultados parciais. Por exemplo, uma empresa não gostaria de construir um carro parcial, mas sim um carro inteiro, de modo que a determinação é estruturada com carros inteiros em mente.
- Programação linear: esse método se concentra na maximização de uma determinada variável por meio da manipulação de outras variáveis lineares. Por exemplo, você pode reduzir o custo total de um projeto diminuindo o tempo necessário para concluí-lo. Se você consegue vender carros com a mesma rapidez com que os fabrica, pode vender mais carros fabricando-os mais rapidamente.
- Programação dinâmica: esse método divide um problema grande em partes menores e mais gerenciáveis. Em vez de “construir um carro”, uma empresa pode se concentrar primeiro na construção de cada peça do carro e, depois, na montagem de tudo.
- Programação não linear: mais complexo do que a programação linear, esse método envolve a maximização de uma determinada variável em uma situação em que outras variáveis não estão linearmente ligadas a ela. No exemplo do carro acima, talvez você precise levar em conta o aumento dos custos de remessa rápida a granel e tarifas de vários países ao aumentar sua produção na linha de montagem.
- Programação de múltiplos objetivos: esse método é, em muitos aspectos, uma combinação de todos os anteriores. Nesse caso, você cria um sistema de funções que pode ajudar a otimizar matematicamente suas decisões. Ao criar equações que definem o tempo e os custos de cada etapa da manufatura de um carro, é possível ajustar as variáveis conforme necessário em qualquer ponto e ver um modelo dos resultados esperados.
Métodos de medição de benefícios para seleção de projetos
Em vez de se concentrar apenas nos números, os métodos de medição de benefícios usam esses valores para refletir as operações diárias de uma empresa. As medições de benefícios relacionam fatores como o custo de oportunidade de um investimento ou levam em conta considerações não financeiras.
- Análise de custo-benefício: com esse método, você compara os custos de um projeto com seus benefícios. Imagine que uma cafeteria queira abrir uma nova unidade. Os custos de estoque, treinamento, contratação e administração de uma nova localidade são todos significativos. Ainda assim, o benefício de uma nova unidade pode trazer maior receita e expansão da marca, o que é positivo para a empresa.
- Trevor Larson é CEO da Nectar. “O ponto de partida mais óbvio ao avaliar diferentes empreendimentos é fazer uma análise de custo-benefício de suas opções”, afirma ele. “Seus custos devem incluir o que você estima ser a receita perdida dos projetos que não forem priorizados.”
Para obter mais informações sobre esse conceito e modelos para baixar, consulte nossa página de modelos gratuitos de análise de custo-benefício. - Período de retorno: é a medida do tempo que você leva para receber o retorno de um investimento inicial. Um projeto com um período de retorno mais curto pode ser mais vantajoso do que um com um período de retorno mais longo. No entanto, também é importante considerar os custos contínuos e o potencial de renda do projeto. Esse método é bastante simplista em seu escopo, pois se concentra apenas no fluxo de caixa e não reconhece nenhum risco potencial envolvido no processo.
No exemplo da cafeteria, o período de retorno é o tempo necessário para que a nova loja ganhe dinheiro suficiente para pagar o investimento inicial. A construção do espaço, a contratação e o treinamento da nova equipe, o estoque da nova loja e tudo o que estiver envolvido com a inauguração devem ser contabilizados e comparados com o faturamento da nova unidade. - Análise de fluxo de caixa descontado: o valor da receita de um projeto no futuro (com base em fatores como a inflação ou o declínio da necessidade de um produto ou serviço) pode ser uma consideração importante. Os projetos mais vantajosos são aqueles que gerarão receita para uma empresa muito depois de sua conclusão inicial.
Imagine que a nova cafeteria está localizada em um local excelente, próximo a um campus universitário. No entanto, você também precisa considerar que os alunos não ficam no campus o ano todo e, quando há menos alunos, há menos receita. - Valor presente líquido (VPL): o valor presente líquido é a relação entre o custo atual de um projeto e a receita que ele traz, ou o retorno sobre o investimento (ROI). Em geral, é preferível um VPL mais alto, e ele deve ser sempre positivo. O VPL considera o valor do dinheiro no tempo e leva em conta o fluxo de caixa descontado ao longo da vida de um projeto, em vez de considerar apenas o período de retorno do investimento. Para obter modelos que ajudem a calcular e acompanhar o ROI, confira “Modelos e calculadoras de ROI para diversas disciplinas”.
Por exemplo, uma nova cafeteria no Local A custa US$ 25.000 para ser aberta e deve faturar US$ 12.000 por ano nos próximos três anos. Já o Local B custa o mesmo valor para abrir, mas a expectativa é faturar uma quantia variável a cada ano durante o mesmo período: US$ 10.000 no primeiro ano, US$ 15.000 no segundo e US$ 25.000 no terceiro. Com isso em mente, o VPL do Local B pode ser preferencial porque o investimento inicial é pago mais rapidamente do que o da nova loja no Local A. - Custo da oportunidade: esse valor considera o custo de um projeto em sua totalidade, não apenas financeiramente. Isso pode incluir os recursos físicos, o tempo gasto e o tempo de treinamento técnico, além de outros fatores. O custo de oportunidade agrega o custo total de um projeto, não apenas os custos numéricos.
Por exemplo, o custo de oportunidade consideraria o gasto com a transferência de baristas experientes de lojas existentes com bom desempenho para novas lojas, possivelmente reduzindo a velocidade e a qualidade das bebidas nessas lojas até que seus substitutos sejam treinados. Nesse exemplo, os proprietários também podem perder clientes que não têm tempo para esperar mais pelas bebidas ou que se sentem muito apegados a um barista específico. - Modelo econômico: todos os novos empreendimentos podem criar capital financeiro e social para uma empresa. O valor econômico agregado (EVA) é a métrica que determina o valor financeiro agregado a uma empresa pelo trabalho ou pela conclusão de um projeto.
Uma nova cafeteria com bom desempenho aumentará os ativos financeiros de uma empresa pela receita que gera e pelo seu potencial de gerar renda futura. - Considerações não financeiras: uma empresa deve considerar muitos fatores não financeiros ao selecionar um projeto. Isso pode incluir impacto ambiental, impacto social e sobre o cliente e adesão às metas e aos valores da empresa. Pode ser difícil ponderar esses fatores diretamente em relação aos fatores financeiros, e muitas vezes eles também serão considerados.
“Os custos não tangíveis são tão ou mais importantes [do que os financeiros]”, comenta Trevor. “Uma empresa também precisa considerar se um projeto é adequado estrategicamente, além de financeiramente. O maior pagamento não é necessariamente o melhor para sua marca e sua posição de longo prazo como líder do setor. Às vezes, fazer algo interessante ou inovador, mesmo que o retorno sobre o investimento seja incerto, é a melhor opção.” - Taxa interna de retorno (TIR): a Lumen Learning define a taxa interna de retorno como a “taxa de retorno que torna o valor presente líquido de todos os fluxos de caixa (tanto positivos quanto negativos) de um determinado investimento igual a zero”. Isso pode ajudar a determinar a rentabilidade do investimento em um projeto, comparando a TIR de projetos com os mesmos custos iniciais. Um projeto com uma TIR mais alta é um empreendimento mais lucrativo. Para usar o mesmo exemplo, a cafeteria atual precisa de uma nova máquina de café expresso. O custo inicial é de US$ 10.000, e a equipe espera economizar US$ 1.500 por ano em tempo e custos de manutenção em comparação com a máquina antiga. Divida o custo inicial pela economia anual por ano, e a TIR desse investimento é de 6,7%. Em seguida, use essa fórmula para estimar a TIR de diferentes máquinas e comparar as economias de custo adequadamente.
- Modelos de pontuação: esse método atribui valores numéricos a critérios importantes para a empresa. Usando um modelo ou uma planilha do Excel, calcule a pontuação numérica de vários critérios importantes para a empresa em comparação com as pontuações de outras propostas. A proposta com maior pontuação será o projeto mais relevante para a empresa.
A cafeteria tem vários projetos potenciais em pauta que a gerência precisa priorizar. A mesma equipe é responsável pela abertura de uma nova loja e pela contratação de um novo gerente de área. Após preencher o modelo de pontuação, a opção com maior pontuação é contratar um novo gerente de área. A gerência deve priorizar essa tarefa primeiro, o que facilitará ainda mais a abertura da nova loja em alguns meses.
O que são critérios de seleção de projetos?
Os critérios de seleção de projetos são os fatores que uma empresa compara uns com os outros para determinar seu próximo projeto. Considerações como orçamento, cronogramas e a disponibilidade de determinadas equipes e pessoas podem contribuir para essa deliberação.
“O sucesso do projeto é medido de forma diferente para cada projeto”, explica Marissa Taffer, PMP, fundadora e presidente da M. Taffer Consulting. “Às vezes, entregar no prazo, no escopo e dentro ou abaixo do orçamento é uma vitória, mas frequentemente há outros aspectos a serem considerados. O projeto realizou o que deveria? A equipe trabalhou bem em conjunto? Quais lições aprendemos?”
Como devem ser determinados os critérios de seleção de projetos?
Critérios de seleção de projetos são exclusivos para cada empresa e projeto. Em geral, uma empresa considerará aspectos como a capacidade técnica da equipe, o tempo e o orçamento disponíveis para concluir o projeto e o escopo mais amplo das metas da organização.
“Seu negócio evolui à medida que sua empresa se torna mais bem-sucedida. No início, você assume qualquer projeto, porque quer criar uma grande empresa, ganhar relevância e exposição. Quando você se estabelece, pode ser um pouco mais seletivo”, afirma Jeremy Lyman, CEO e cofundador da Birch Coffee. “Agora, escolhemos projetos com base em como eles se alinham com nossos negócios, e não o contrário, e ajustamos nossos critérios de seleção de acordo com isso.”
Qual é o processo de seleção de projetos?
O processo de seleção de projetos inclui todas as atividades pelas quais uma empresa passa ao ponderar os custos e benefícios de um possível empreendimento para escolher um novo projeto. Geralmente, um novo projeto é escolhido e, em última instância, delegado a uma equipe pela alta gerência.
Quais são as etapas da seleção de projetos?
Apesar de as etapas específicas da seleção de projetos poderem variar de acordo com a empresa, o processo geralmente consiste em identificar possíveis projetos, compará-los entre si, analisar suas descobertas e selecionar um projeto.
Essas etapas são explicadas em mais detalhes a seguir:
- Identificar projetos em potencial: reúna-se com os tomadores de decisão em sua organização e faça uma lista de todos os próximos projetos em potencial.
- Comparar os projetos: compare seus projetos potenciais usando o método de seleção de projetos de sua preferência. Neste exemplo, usamos um modelo de custo-benefício para comparar os custos e benefícios da lista de projetos da primeira etapa. Atribua valores a cada critério para comparar as pontuações totais de cada projeto.
- Analisar suas descobertas: compare as pontuações de cada projeto para determinar qual é o melhor para a sua equipe. Este exemplo usa números negativos para exibir uma pontuação mais “dispendiosa” e números positivos para exibir uma pontuação mais “benéfica”. Uma pontuação próxima de zero descreve uma relação custo-benefício mais próxima da igualdade.
- Selecionar um projeto: escolha o projeto mais adequado à sua equipe. Em geral, esse será o projeto de maior pontuação. Às vezes, você também precisará considerar aspectos que o seu modelo pode nem levar em conta, como os valores do orçamento e o custo total.
Modelo de matriz de seleção de projeto de custo-benefício
Use este modelo simples de custo-benefício para ajudar sua equipe a escolher um projeto entre os potenciais. Use os critérios de priorização fornecidos ou personalize com facilidade os critérios e pesos para atender às suas necessidades. Esse modelo também permite a personalização de pesos para cada critério a ser alocado conforme necessário.
Baixe o modelo de matriz de seleção de projeto de custo-benefício
O que são modelos de seleção de projetos?
Os modelos de seleção de projetos representam a estrutura de um projeto de acordo com o motivo de sua proposta. Esses modelos não numéricos podem definir projetos, por exemplo, por sua necessidade de concorrência em um mercado ou por seu status de projeto favorito de um executivo.
A seguir, você encontrará alguns exemplos de modelos comuns de seleção de projetos:
- Benefício comparativo: esse modelo compara vários projetos potenciais e destaca o melhor entre eles.
- Necessidade competitiva: esse projeto é essencial para a vantagem competitiva da empresa.
- Necessidade operacional: a conclusão desse projeto é fundamental para a continuidade das operações da empresa.
- Extensão da linha de produto: esse projeto expande ou complementa os produtos existentes na empresa.
- Vaca sagrada: esse projeto foi idealizado por um membro importante ou executivo da empresa.
Como você escolhe um projeto?
Seja qual for o método usado para comparação, é necessário selecionar o projeto que agrega o valor mais duradouro para a empresa. Crie métricas internas para pontuação ou classificação e escolha a iniciativa que ofereça o máximo de valor e custe o mínimo ao longo do tempo.
“Certifique-se de que você está assumindo projetos pelos motivos certos”, recomenda Lyman. “As pessoas assumem projetos por ego ou ganho financeiro pessoal e ignoram sinais de alerta que, de outra forma, não ignorariam. Para a minha empresa, significa aceitar apenas projetos que sabemos que estarão alinhados com nossa estratégia de negócios desde o início.”
Modelo de plano de comunicação de projeto
Esse modelo permite a você destacar os principais membros da equipe, seus métodos de contato preferidos e suas metas de comunicação. Use-o para traçar um cronograma de reuniões e comunicação no início de um novo projeto e o mantenha atualizado e acessível para que todos possam vê-lo durante o curso de seu novo empreendimento.
Baixe o modelo de plano de comunicação do projeto
Modelo de plano de visibilidade do projeto
Use este modelo para indicar as tarefas que estão atribuídas atualmente a cada membro da equipe e as datas previstas de início e término de cada uma delas. Nosso exemplo mostra uma equipe se preparando para uma feira comercial, mas você pode facilmente personalizá-lo de acordo com suas necessidades. Garanta a visibilidade do projeto disponibilizando este documento para ser visualizado por qualquer pessoa que precise dele.
Baixe o modelo de plano de visibilidade do projeto
Modelo de pauta de reunião
Esse modelo de pauta de reunião ajuda a organizar suas reuniões, definindo os principais participantes envolvidos, um cronograma para a reunião em si e os objetivos vitais que você planeja abordar. Incluímos um exemplo de cronograma, mas você pode alterá-lo facilmente para atender às suas necessidades.
Baixe o modelo de pauta de reunião
Modelo de atas de reunião
Use esse modelo para organizar suas atas de reunião de forma coesa e consistente. Ele inclui seções para os objetivos da reunião, participantes e atas.
Baixe o modelo de ata de reunião
Modelo de esboço do plano de gerenciamento de projetos
Esses modelos avançados são um kit completo para você criar um plano de projeto detalhado. Use-o para delinear o escopo do seu projeto, listar marcos, acompanhar o andamento e muito mais. Personalize facilmente esses documentos para criar seu próprio plano totalmente desenvolvido.
Baixe o modelo de esboço do plano de gerenciamento de projetos
Kit de facilitação para gerentes de projeto
Gerentes de projeto podem usar esse kit de facilitação para ajudar a equipe a escolher seu próximo empreendimento. Neste kit para baixar, você encontrará nesta página a lista de verificação de facilitação de seleção de projetos acima, bem como o modelo de custo-benefício. Também adicionamos modelos para criar um plano de comunicação do projeto, um plano de visibilidade, um cronograma de reuniões e modelos de anotações para ajudar você a se organizar depois que o novo projeto for selecionado.
Práticas recomendadas para a seleção de projetos
As práticas recomendadas e apoiadas por especialistas para a seleção de projetos incluem gerenciar adequadamente seus recursos, conhecer seus limites e ater-se à estratégia principal da sua empresa.
- Avalie seus recursos disponíveis:
- De acordo com Ryan Dalal, CEO e fundador da Word to PDF, “quanto aos requisitos futuros, avalie os recursos disponíveis para concluir o projeto. Pessoas, tempo e verbas são exemplos de recursos. Você tem os recursos necessários para realizar o projeto dentro do prazo e do orçamento? Esse deve ser um fator importante na decisão sobre um projeto. Os projetos para os quais você não tem recursos suficientes podem ficar parados e se tornar um desgaste contínuo para a sua empresa, enquanto os projetos menos ambiciosos podem ajudá-lo a chegar a um ponto em que você possa atingir com mais facilidade as metas mais caras ou demoradas.”
- Considere o escopo: “acho que a coisa mais importante ao selecionar um projeto é ter clareza sobre o que ele realmente é”, afirma Marissa. “Por exemplo, um dos maiores projetos em que já trabalhei foi, na verdade, cerca de seis projetos ao longo de um ano. A criação de um caminho crítico claro, a comunicação dos recursos em cada fase e o alinhamento de todas as partes interessadas no cronograma foram complicados. Muitas partes interessadas não entendiam por que certas atividades foram priorizadas e quando. Realizar uma reunião inicial sólida e discutir o projeto e as prioridades antes de executar um grupo tão grande de projetos foi a coisa mais importante que poderíamos ter feito.”
- Considere os objetivos do negócio: certifique-se de que seus projetos estejam de acordo com sua estratégia de negócios. “Se achamos que um determinado projeto nos levará a uma direção estratégica acordada (seja como fornecedor de um produto exclusivo ou do melhor atendimento ao cliente do setor), geralmente escolhemos essa opção”, explica Trevor.
- Revise projetos existentes: "uso um método de scorecard", diz Marissa. Ela explica que isso funcionou bem com um empregador anterior, por dois motivos principais: “primeiro, isso nos responsabilizava por concluir o trabalho que dissemos que faríamos. Em segundo lugar, isso evitou o que chamo de ‘síndrome do objeto brilhante’. Se algo novo surgisse durante o ano, teríamos de compará-lo com o scorecard e decidir onde ele se encaixaria. Teríamos que transferir algum item da tabela de pontuação, ajustar o escopo ou determinar que essa nova iniciativa deveria esperar até o ano seguinte. Essas conversas mais estratégicas nos ajudaram a tomar melhores decisões comerciais e mantiveram todos cientes dos resultados esperados até o final do ano.”
- Envolva a equipe: peça a opinião de sua equipe. “A última coisa que você quer fazer é frustrar a equipe”, comenta Lyman. “Quando as pessoas ficam frustradas, você precisa voltar atrás e perder tempo. Também não queremos sobrecarregar os funcionários com novas tarefas, especialmente quando eles já têm muito o que fazer. Se estivermos constantemente cobrando resultados das pessoas, isso pode fazer com que elas se sintam desinformadas e esgotadas. Comece pequeno e devagar, e vá evoluindo a partir daí.”
- Escolha cuidadosamente seus critérios de seleção: alguns critérios são mais importantes para alguns projetos do que para outros. Lembre-se de comparar os projetos de acordo com os critérios que fazem mais sentido para a sua empresa e para os projetos específicos em questão.
- Compare vários métodos: alguns métodos de seleção têm escopo limitado. Por exemplo, digamos que você tenha dois projetos com a mesma pontuação em um modelo de custo-benefício, mas o custo inicial de um deles pode estar fora do orçamento atual. Para ter uma perspectiva, compare os modelos de pontuação e os números reais do orçamento ao avaliar projetos que diferem significativamente em tamanho ou importância.
- Conheça seus limites: “saiba quando você deve parar de assumir novos projetos e quando deve dizer não a novos clientes ou parceiros”, aconselha Thomas Fultz, CEO e fundador da Coffeeble. “Esse é o limite que qualquer líder deve ter no trabalho, para que possa gerenciar a qualidade do projeto atual em sua capacidade máxima.”
- Não se apresse: “quando você iniciar um novo projeto, sempre que possível, comece devagar”, sugere Lyman. “Isso permite que você trabalhe em conjunto com novas empresas mais facilmente, até estabelecer um entendimento de como trabalhar em conjunto. Não tenha pressa. Você quer ter certeza de que está fazendo tudo certo, e é importante garantir que você dedique o tempo necessário para fazer tudo certo.”
Histórico da seleção de projetos
O gerenciamento de projetos é reconhecido como disciplina desde meados da década de 1950. A Associação Americana de Engenheiros de Custos (AACE) foi fundada em 1956, marcando o início das práticas padronizadas de programação, engenharia de custos e seleção de projetos.
Em 1958, a Marinha dos Estados Unidos criou a Técnica de Revisão de Avaliação de Programas (PERT). Com ela, os gerentes podem estimar melhor o tempo que cada fase de um projeto levará, proporcionando uma melhor noção do cronograma do projeto. Usando o PERT e o método do caminho crítico (CPM), que foi desenvolvido em 1957, as empresas podem comparar projetos entre si com base no tempo necessário para executá-los.
O Project Management Institute (PMI) foi fundado em 1969. Em 1996, a organização publicou “Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK)", que descreve as práticas recomendadas para gerentes de projeto, independentemente de sua área. Com a evolução da AACE, a organização desenvolveu novas ferramentas para estimar o custo e o nível de risco envolvidos em projetos potenciais. Em 2006, a organização estabeleceu o conceito de gerenciamento integrado de custos totais. Combinados, esses métodos e guias produzem uma gama de ferramentas para tornar a seleção de projetos mais simples e completa atualmente.
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